segunda-feira, 22 de março de 2010

5;SUICIDIO NO MUNDO

Generalidades

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Taxas de suicídio por 100 000 habitantes.

No mundo, 815 000 pessoas cometeram suicídio no ano 2000, o que perfaz 14,5 mortes por 100 000 habitantes (uma morte a cada 40 segundos)[41] Países do Leste Europeu são os recordistas em média de suicídio por 100.000 habitantes. A Lituânia (41,9), Estônia (40,1),Rússia (37,6), Letônia (33,9) e Hungria (32,9).Guatemala, Filipinas e Albânia estão no lado oposto, com a menor taxa, variando entre 0,5 e 2. Os demais estão na faixa de 10 a 16. Em números absolutos, porém, a República Popular da China lidera as estatísticas. Foram 195 mil suicídios no ano de 2000, seguido pela Índia com 87 mil, a Rússia com 52,5 mil, os Estados Unidos com 31 mil, o Japão com 20 mil e a Alemanha com 12,5 mil.

Rússia

Todos os anos 60 mil pessoas põem um fim às suas vidas na Rússia, onde a taxa de suicídio é a segunda no mundo—são 34,9 por 100 mil habitantes, abaixo somente da Lituânia e leste europeu anunciou a diretora do Centro Serbski de Psiquiatria Social e Judiciária da Rússia, Tatiana Dmitrieva, em entrevista coletiva organizada por ocasião do Dia Internacional da Saúde Mental.

Japão

O Japão tem a mais alta taxa de suicídio do mundo desenvolvido (24,1 por 100.000 habitantes). Os suicídios atingiram o número recorde de 34.427 em 2003 (+ 7,1% com relação a 2002) Geralmente empresários e funcionários, comentem suicídios motivados por escândalos de corrupção ou perda de dignidade na sociedade. (fonte : AFP 22 de Novembro de 2004).

No ano de 2008 o suicído entre jovens bateu novo recorde no Japão, tendo alcançado 4.850 mortes , 1,7% a mais que no ano anterior, informou a polícia japonesa. Mesmo com este aumento, em 2008, 32 249 pessoas se mataram no Japão, uma baixa de 2,6% em com relação aos números de 2007.

A taxa de suicídios foi, no ano de 2008, de 25,3 para cada 100 mil habitantes, o que coloca o Japão entre os dez países do mundo com mais casos. O suicídio é a sexta maior causa de morte no Japão, onde não está associado a um tabu social. (fonte :[3] 15 de Maio de 2009)

França

Em 1996, a França teve 12 000 suicídios por 160 000 tentativas; com 62 milhões de habitantes, esses números representam aproximadamente 19 suicídios por 100 000 habitantes, ou seja, um suicídio por 5 000 pessoas, e uma tentativa por 400 pessoas. A França ocupa o quarto lugar entre os países desenvolvidos. Esses números são mais ou menos estáveis desde 1980. O suicídio é uma causa mortismais importante que os acidentes de trânsito.

Brasil
Ver artigo principal: Suicídio no Brasil

No Brasil, 4,9 pessoas a cada 100 mil morrem por suicídio. É uma das menores médias do mundo. Os maiores índices são do Rio Grande do Sul (11 para cada 100 mil), sendo Porto Alegre a capital com maior taxa de suicídios (11,9 para cada 100 mil). A cidade brasileira com o maior índice é o Município de Venâncio Aires, com mais de 40 casos a cada 100 mil habitantes. Esses números enquadram Venâncio Aires como uma das cidades com maior índice de suicídio do mundo . Uma das causas apontadas é o agrotóxico Tamaron, utilizado em larga escala no cultivo do fumo. Regionalmente, o índice de suicídio no Brasil é semelhante ao de países com maiores taxas do mundo.

Quando comparamos a média brasileira à de outros países, pode parecer que não há problema”, diz o coordenador do Núcleo de Intervenção em Crise e de Prevenção do Suicídio da Universidade de Brasília (UnB), Marcelo Tavares, Por localidades, no entanto, existem muitas diferenças, e há lugares em que as taxas são comparadas à gravidade de outros países”.

Caso, por exemplo, do Rio Grande do Sul. O levantamento mostra que, em 2004, o estado apresentava a maior mortalidade masculina por suicídio do país: 16,6 mortes a cada 100 mil homens. Em último lugar vinha o Maranhão, com 2,3 mortes a cada 100 mil homens.

Portugal

Em Portugal em 2003 11,1 pessoas por cada 100 mil morreram por suicídio sendo que a distribuição por género é de 17,1 por 100 mil para os homens e 5 por 100 mil para as mulheres.[42] A taxa de suicídio em Portugal aumentou 100% em dois anos - 2002 e 2003 -, gerando preocupação na comunidade médica que aguarda os números relativos aos anos de 2004 e 2005 para confirmar se a tendência se mantém. Os últimos dados revelam que se registram 1100 suicídios por ano, no país.

Portugal passou de cerca de 500 suicídios por ano, no final da década de 90, para 1200, em 2002, e 1100, no ano seguinte. Um aumento de taxa que ultrapassa os 100% e que está a deixar a comunidade médica apreensiva e na expectativa de se voltar aos anos negros das décadas de 30 e de 80, altura em que o número de suicídios foi sempre em crescendo.

[editar]Aspectos sociais

[editar]Intervenção

A visão predominante da medicina moderna é de que o suicídio é um problema de saúde mental, associada a fatores psicológicos, como a dificuldade ou a impotência em lidar com a depressão, comsofrimentos inevitáveis ou o medo, ou outros transtornos mentais e pressões. Ao invés de uma verdadeira intenção de morrer, a tentativa de suicídio por vezes é interpretada como um "grito de socorro" para chamar a atenção ao seu desespero e seu desejo de fuga.[43] A maioria das pessoas que tentam suicidar-se não obtém sucesso em sua primeira tentativa; aqueles que mais tarde ganham um histórico de tentativas têm mais probabilidade de eventualmente realizarem o ato.[44]

[editar]Legislação

Uma faca tantō preparada para oseppuku.

Antigamente, em Atenas, uma pessoa que havia cometido suicídio (sem a aprovação do Estado) era negada às honras de um funeral normal; a pessoa era enterrada sozinha, na periferia da cidade, semlápide ou inscrição.[45] Um decreto-lei criminal emitido por Luís XIV de França em 1670 era muito mais grave em sua punição: o corpo do morto era atirado pelas ruas, virado para baixo, depois pendurado ou jogado em uma pilha de lixo, enquanto que todos os seus bens eram confiscados.[46] Em contrapartida, os soldados da Roma antiga e do Japão Feudal que haviam sido derrotados nas guerras eram obrigados a cometerem suicídio.

Modernamente, em algumas jurisdições, um ato incompleto ou ato de suicídio é considerada um crime. Mais comumente, um membro do grupo sobrevivente que ajudou na tentativa de suicídio enfrentará acusações criminais. No Brasil, se a ajuda for direcionada para um menor, a pena é aplicada em seu duplo e não considerada como homicídio. Na Itália e no Canadá, a instigação ao suicídio a outrem também é uma ofensa criminal. Em Cingapura, que presta assistência no suicídio de uma pessoa com deficiência mental, esta é uma ofensa capital. Na Índia, o suicídio, a cumplicidade de um menor ou uma pessoa com problemas mentais podem resultar em um prazo máximo de prisão de 1 ano com uma possível multa.[47]

Na Alemanha, as seguintes leis se aplicam no caso do suicídio:[48]

  • a eutanásia ativa (morte a pedido do próprio paciente) é proibida pelo artigo 216 do Código Penal (Strafgesetzbuch, Código Penal alemão), punível com pena de seis meses a cinco anos de prisão;
  • a lei alemã interpreta o suicídio como um acidente e todas as pessoas presentes durante o ato podem ser processadas por não prestar auxílio e caso de emergência. Um suicídio torna-se legalmente emergencial quando uma pessoa perde a consciência suicida. A falta de prestação de auxílio é punível nos termos do artigo 323C do Código Penal Suíço, com uma pena de prisão máxima de um ano.

[editar]Interpretações religiosas

Na maioria das escolas do Cristianismo, o suicídio é considerado um pecado, baseado principalmente em escritos de influentes pensadores da Idade Média como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino; o suicídio não era considerado um pecado sob o código de Justianiano do Império Bizantino, no entanto.[49][50] Na doutrina católica, o argumento é baseado no mandamento "Não matarás" (aplicado no âmbito do Novo Testamento por Jesus em Mateus 19:18), bem como a idéia de que a vida é um dom dado por Deus que não deve ser desprezada, e que o suicídio é contra a ordem "natural" e, portanto, interfere com os planos de Deus para dominar o mundo.[51][52]

O Judaísmo enfoca a importância da valorização da vida, e como tal, o suicídio é o mesmo que negar a bondade de Deus no mundo. Apesar disso, em circunstâncias extremas, quando não pareceu nenhuma escolha mas para qualquer ser mortos ou forçados a trair a sua religião, os judeus cometem suicídio individual ou suicídio em massa (ver Massada, primeiro francês a perseguição dos judeus, e Nova York Castle, por exemplo) e como um lembrete desagradável há mesmo uma oração na liturgia judaica para "quando a faca na garganta", para aqueles que estão morrendo "para santificar o nome de Deus" (Ver:martírio). Estes actos não receberam respostas misturadas pelas autoridades judaicas, considerados ambos como exemplos de martírio heróico, enquanto outros afirmam que era errado para eles tomarem suas próprias vidas em antecipação do martírio.[53]

O suicídio não é permitido na religião do Islã;[54] contudo, martirizando-se para Deus (durante o combate) não é o mesmo de completar o suicídio. Suicídio no Islã é visto como um sinal de descrença em Deus.[55] Entretanto, a utilização de suicídio é praticada por grupos radicais como o Hamas e a Al-Qaeda no Iraque.

No Hinduismo, o suicídio é desaprovado e é considerado tanto pecaminoso como matar outra pessoa. Os textos hindus dizem que quem comete suicídio passará a fazer parte do espírito do mundo, vagando a terra until the time one would have otherwise died, had one not committed suicide.[56]

Segundo o Budismo, o passado dos indivíduos atua fortemente na influência que experimentam no presente; atos presentes, por sua vez, tornam-se a influência de fundo para experiências futuras (carma). As ações produzidas pela mente, pelo corpo e pela reação, ou repercussão, por sua vez, são a causa das condições (boas e más) de que nos deparamos no mundo de hoje.

Algumas seitas religiosas fazem cultos ao suicídio, como a Ordem do Templo Solar, a Heaven's Gate, aPeoples Temple e outras.

[editar]Filosofia

Alguns vêem o suicídio como um assunto legítimo de escolha pessoal e um direito humano (coloquialmente conhecido como o "direito de morrer"), e alegam que ninguém deveria ser obrigado a sofrer contra a sua vontade, sobretudo de condições como doenças incuráveis, doenças mentais, e idade avançada que não têm nenhuma possibilidade de melhoria. Os defensores deste ponto de vista rejeitam a crença de que o suicídio é sempre irracional, argumentando às vezes que ele pode ser um último recurso válido para aquelas dores maiores persistentes traumas. Essa perspectiva é mais popular na Europa continental, onde a eutanásia e outros temas, como são comumente discutidas no parlamento, tem uma boa dose de apoio.[57]

Um segmento mais estreito desse grupo considera o suicídio como uma escolha grave mas condenável em algumas circunstâncias e um direito sagrado que todos tem (mesmo as pessoas jovens e saudáveis), que acredita que eles têm plena consciência racional para decidirem sobre suas próprias vidas. Adeptos notáveis dessa escola de pensamento inclui o filósofo pessimista Arthur Schopenhauer,[58] Friedrich Nietzsche, e o empirista escocês David Hume.[59] Os adeptos desta visão muitas vezes defendem a revogação das leis que restringem as liberdades dos povos conhecidos por serem suicidas, bem como as leis que permitem o seu compromisso involuntário em hospitais mentais.

[editar]Suicidas famosos

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[editar]Ver também

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Livros

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