NOMOFOBIA, o mal do século XXI
Você já se deparou com pessoas que não conseguem ficar "desplugadas" do celular nem um instante do dia? Essas pessoas entram num estado de profunda ansiedade e angústia quando se vêem sem o celular ou com a carga da bateria acabando ou quando ficam sem créditos. A necessidade de estar conectado com o trabalho, com a família, ou de simplesmente estar conectado ultrapassa as raias da nossa compreensão. Na Inglaterra, uma pesquisa feita no The Royal Post constatou que 58% dos britânicos e 48% das britânicas sofrem deste mal, ficando em pânico quando enfrentam um problema em seus celulares. O nome vem do inglês no=no +mo=mobile + phobia= FOBIA, ou seja, fobia de não estar com o celular ligado. Segundo Fox-Mills,coordenador da pesquisa no Reino Unido, o problema pode ser secundário ao ritmo acelerado da vida, onde a pessoa precisa ficar acessível em qualquer lugar as 24 hs do dia.
Além do fato de que os "pequeninos fantásticos" são realmente super poderosos! Discretos, cabem em qualquer bolso, charmosos, sedutores, nas cores da sua preferência, tocando o seu som preferido, são considerados nosso fiel escudeiro ou nosso mordomo de luxo. Com eles, nós podemos adiantar horas do nosso dia, pois sem sair de casa podemos acessar nossas contas bancárias, telefonar para dar e receber recados importantes, mandar torpedos para o namorado dizendo eu te amo, fazer negócios na bolsa de valores, e tudo mais...
Muitas pessoas nomofóbicas não aceitam que são portadores desse tipo de fobia e botam a culpa nas mais variadas causas. Muitos colocam a desculpa no trabalho, mas a verdade é que a ansiedade de ficar sem contato com amigos é outro motivo visível, embora não admitido. É comum ouvirmos histórias do tipo: “Olha, eu não tenho medo de perder meu celular não, mas não posso deixá-lo em casa, eu trabalho com ele, falo com todo mundo e ficaria isolado sem ele, é por que é essencial para o meu trabalho, só por isso”.
A NOMOFOBIA cursa com quadro arrastado e crônico, gerando impacto negativo severo na qualidade de vida da pessoa, globalmente. Em primeiro lugar, a pessoa tem que ficar atenta, sempre que passar a se desinteressar por atividades sociais, afetivas e de lazer que anteriormente ele gostava. O processo é “traiçoeiro”, vai minando lentamente a pessoa, que passa a despender cada vez mais, horas do seu dia, a determinada situação. Ao cabo de semanas ou meses, a pessoa já fica impotente, sem energia e motivação para retomar a vida que sempre levou, apesar do desespero e duras criticas da família, no sentido de que ele largue aquele “vício”, e volte a ser a pessoa que sempre foi. Um outro sintoma inicial é o afastamento da pessoa de amigos e parentes com “desligamento emocional” das coisas que antes sentia prazer, na medida em que toda a sua libido passa a se fixar em uma só atividade, por várias horas do dia, levando a sério comprometimento da qualidade de vida da pessoa. O tratamento envolve terapia, com retirada do aparelho celular, e muitas vezes, a introdução de medicamento se faz necessária.
FONTE,SHVOONG
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