INTRODUÇÃO
A depressão é uma doença mental classificada como "distúrbio de humor" e pode acometer qualquer pessoa, em qualquer faixa etária.
Entretanto, em razão do aumento do número de idoso (pessoas acima dos 65 anos), a incidência da depressão tardia vem se tornando cada vez mais freqüente.
Além disso, dada as situações vividas em decorrência do avanço da idade, a desvalorização da sabedoria dos mais velhos e da sua importância na sociedade podem desencadear sinais depressivos que, juntamente com sintomas físicos, requerem atenção médica e tratamento
Depressão no idoso: origem vascular
Alguns estudos evidenciam que a depressão no idoso esta relacionada com doenças vasculares (doenças que envolvem os vasos sanguíneos do paciente). Não há uma clara linha de sintomas entre as duas, mas sabe-se que há um aumento de risco da incidência de depressão em pacientes com doenças do coração.
De acordo com o Prof. Dr. Krishnan, psiquiatra da Escola de Medicina de Madras, a depressão maior (aquela que acomete adultos e jovens) se diferencia da depressão de início tardio por apresentar alguns sintomas distintos. Para ele, sintomas com histórico familiar de depressão, eventos adversos da vida e perda do apoio social são de menor importância no diagnóstico da depressão no idoso.
Já sintomas com histórico familiar de doença vascular, histórias de AVC ( acidente vascular cerebral) e presença de alterações na substância branca cerebral (um componente do sistema nervoso) seriam sinais mais preocupantes.
Alterações nessa substância branca foram estudadas e verificou-se que sua origem esta associada a infartos e alterações nos espaços perivasculares (relacionados com a circulação). Levantou-se a hipótese de que a própria depressão no idoso fosse uma manifestação da lesão vascular, pois alguns pacientes não apresentavam sinais clássicos de AVC.
FONTE,FARMEP
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