Mal de Alzheimer
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Dr. Alois Alzheimer
A doença conhecida como Mal de Alzheimer é um tipo específico de demência, comumente conhecida pelo público como "esclerose", que é um distúrbio que acarreta a perda progressiva das funções intelectuais, como, por exemplo, a memória e também as funções físicas.
Em 1907 o médico alemão Dr. Alois Alzheimer descreveu esta desordem. As causas do Mal de Alzheimer estão relacionadas com certas mudanças nas terminações nervosas e células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Algumas teorias tentam estabelecer quais seriam essas causas, indicando influência genética, vírus lento, proteínas anormais, desequilíbrio bioquímico, intoxicação por alumínio, perda na quantidade de sangue e de oxigênio e outras.
O Mal de Alzheimer apresenta sintomas que podem variar de pessoa para pessoa. Afeta mais freqüentemente pessoas com cerca de 65 anos de idade, embora seja também encontrado em faixas etárias menos adiantadas. É uma doença progressiva e degenerativa. Ainda não há cura nem prevenção para esse Mal.
Sintomas Iniciais:
- Falta de memória
- Diminuição do tempo de atenção
- Problemas com matemática simples
- Dificuldade em expressar pensamentos
- Humor inconstante, variável e imprevisível
- Menos desejo de fazer as coisas ou de conhecer pessoas
Sintomas Posteriores:
- Grande perda de memória, inclusive de lembrar dos nomes dos membros da família
- Dificuldades para se vestir e para comer
- Mudança de humor e de personalidade
- Explosões de ira, de insatisfação e de desconfiança
- Perda total de julgamento e de concentração
- Incapacidade de completar tarefas caseiras rotineiras
- Perda da habilidade de se ocupar com higiene pessoal
- Complicações variadas
Atenção a Pacientes em Estágios Avançados
Quando o cuidador doméstico tiver dificuldade ou não conseguir mais controlar os problemas causados por estágios mais adiantados do Mal de Alzheimer, é necessário a família preparar-se para ajudas extraordinárias, incluindo a eventual internação para o provimento de cuidados mais adequados.
Diversas clínicas ou organizações de socorro existem espalhadas por muitos pontos do Brasil, muitas delas cuidando apenas de anciãos em avançado estado de dependência.
Saiba Mais
Para garantir outras fontes de informação ou para saber mais a respeito do Mal de Alzheimer, acesse o seguinte site na Internet:
Núcleo de Informações sobre o Mal de Alzheimer
Trata-se de um núcleo destinado a reunir as mais variadas informações sobre o mal de Alzheimer.
Mal de Alzheimer deixa intactas certas áreas da memória
As pessoas afetadas pelo mal de Alzheimer conservam uma parte da memória intacta, a usada pelo aprendizado, mesmo que se apaguem as lembranças e a memória em relação às pessoas próximas. Esta descoberta pode ser uma nova pista na luta contra a perda de funções cognitivas, afirmaram os cientistas do Instituto Médico Howard Hughes, em Saint-Louis, nos Estados Unidos. "Parece que um certo número de sistemas cerebrais mantêm-se em melhor estado do que havíamos antecipado", declarou Randy Buckner, que conduziu os trabalhos. "Os resultados sugerem que, se nós podemos ajudar as pessoas a utilizar de forma otimizada certos sistemas cerebrais, poderemos melhorar suas funções cognitivas", acrescentou Buckner. "Nossa esperança é traduzir esta descoberta em programas de treinamento para as pessoas idosas de boa saúde e aquelas afetadas por certas formas de deficiência mental (como o mal de Alzheimer)", concluiu Buckner.
'Exame pode detectar chance de se ter Alzheimer'
O escaneamento de um cérebro ainda saudável pode indicar se a pessoa tem chances de desenvolver o mal de Alzheimer, de acordo com um estudo feito pelo Centro Médico da Universidade de Nova York.
Segundo os pesquisadores, o exame permite prever com 90% de precisão se uma pessoa tem tendência a sofrer da doença que causa a degeneração do cérebro e perda de funções como a memória.
Com a ajuda do scanner, os cientistas medem o módulo temporal médio, a região do cérebro na qual aparecem os primeiros sinais da doença. Nos pacientes de Alzheimer, esta região é atrofiada.
Ao repetir os escaneamentos com intervalos regulares, os pesquisadores observaram que o volume do módulo temporal médio diminuiu 0,7% por ano.
Ética
Embora não haja tratamentos que curem o Mal de Alzheimer - apenas formas de retardá-lo - os médicos da Universidade de Nova York acreditam que um diagnóstico precoce dê mais chances de recuperação ao paciente.
"É apenas a primeira demonstração de que um diagnóstico extremamente precoce é possível, e essa técnica ainda precisa ser mais trabalhada antes de estar pronta para o uso clínico", afirmou Henry Rusinek, responsável pelo estudo, que foi publicado no jornal científico Radiology.
Exatamente porque há pouco a fazer por um paciente de Alzheimer, a ética médica não recomenda a realização de testes em pessoas saudáveis.
No entanto, o professor John Hodges, do Centro de Pesquisas Médicas em Ciências de Cognição e do Cérebro, da Universidade de Cambridge, diz que acha possível que, em breve, esses exames sejam feitos em pessoas que correm maior risco de desenvolver a doença.
"Nós poderíamos talvez oferecer (o exame) a pessoas com um forte histórico de Alzheimer na família, desde que consigamos fazer algo para ajudar àqueles que forem diagnosticados."
Hodges está trabalhando com testes de memória a fim de identificar mudanças nas partes do cérebro afetadas pela doença.
Para a diretora-executiva da Fundação de Pesquisas de Alzheimer, Rebecca Wood, quanto mais se sabe sobre o mal de Alzheimer, mais importantes se tornam os testes que podem detectá-lo mais cedo.
" Nós esperamos que um dia existirá uma vacina que poderá ser dada às pessoas que estão no estágio inicial da doença. Se isso acontecer, é vital que tenhamos uma forma de identificar essas pessoas tão logo possível."
Com o envelhecimento da população, os casos de Alzheimer estão aumentado, com a doença sendo considerada a principal forma de demência nos Estados Unidos.
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